Mensagem 177
Texto base
Jeremias 2:11-13
1 – Jesus veio trazer-nos o reino “o manancial das águas vivas” – Na comissão dos setenta é dito: “E curai os enfermos que nela houver, e dizei-lhes: É chegado a vós o reino de Deus.” (Lucas 10:9)
2 – Para substituir este Reino de Poder, “cavou-se” uma “cisterna” (a religião das ordenanças), mas sem a preocupação de santidade e amor ao semelhante.
- Comparemos a nossa “cisterna”/ ou a arca, que Deus mandou Noé construir, para sua salvação: “… O fim de toda a carne é vindo perante a minha face, porque a terra está cheia de violência; e eis que os desfarei com a terra. Faz para ti uma arca … e a betumarás por dentro e por fora com betume.” (Génesis 6:13-14)
- Betumar por fora, é o mesmo que conhecermos o mundo e nos protegermos das influências externas: “Examinai tudo. Retende o bem. Abstende-vos de toda a aparência do mal. E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo, sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo.” (I Tessalonicenses 5: 21-23)
- O significado da arca de Noé, explicado por Jesus:
1 - “O dilúvio mortal de Noé perdura espiritualmente, não sendo menos perigoso à vida humana que o daquela época. Como seria possível alguém salvar-se do dilúvio espiritual? Afirmo-te: aquilo que Noé fez fisicamente deve ser feito espiritualmente, conseguindo-se deste modo a protecção eterna!" Em outras palavras: dar-se-á a Deus o que Lhe pertence e ao mundo o que é do mundo, dentro da justa medida.
2 – “A arca de Noé” representa a verdadeira humildade, amor ao próximo e a Deus! Quem for verdadeiramente humilde e cheio de amor puro e desinteressado a Deus, o Pai, e a todas as criaturas num zelo activo de servir ao semelhante dentro da Ordem Divina, – navegará incólume sobre as vagas mortíferas dos pecados humanos; quando, no fim da sua vida, as águas baixarem e se sumirem nas profundezas trevosas, a sua arca encontrará um pouso seguro no Ararate do Reino de Deus, tornando-se a morada eterna para o seu construtor.” (O Grande Evangelho de João – III – 13:5-6)
Pr. Egídio